terça-feira, 31 de julho de 2012

Cabaceiras do Paraguaçu





A história do Município está lastreada na história do Poeta Castro Alves e de sua família. Por volta de 1840, o Tenente Coronel José Antônio da Silva, avô de Castro Alves, mandou construir uma fazenda na freguesia de Muritiba titulada de Fazenda Cabaceiras, nas terras que rodeavam a casa. Em 1843, veio morar na fazenda Dr. Antônio José Alves, doutor em medicina e D. Clélia Brasília da Silva Castro, dona de casa. Em 1847 neste local, nasceu Antônio Frederico  de Castro Alves, o Cecéu, como era chamado pela família e amigos do Poeta; era o segundo dos seis irmãos.
Com o passar dos anos, a feira de Cabaceiras foi atraindo compradores de outras regiões, fato que ajudou o povoado a crescer  passando à condição de Distrito em 1953, pela Lei Municipal nº 628, sancionada pelo Município de Muritiba, ao qual pertencia. A luta pela autonomia política da população cabaceirense durou aproximadamente 36 anos, quando o povoado de Cabaceiras se tornou distrito, até 13 de junho de 1989, quando através da Lei Municipal nº 5010 eleva-se à categoria de Município, conquistando a tão sonhada liberdade política.
Rio Paraguaçu
Fonte: Google Imagens.


Vista Panorâmica da Cidade
Fonte: Google Imagens.
Disponível em: http://www.portaljequie.com


Distando 141 km da capital, o município dispõe de uma área de 213.550 km², bem como uma altitude de 210 metros, correspondendo a latitude -12º 32’ 08” e longitude 39º 11’ 27”. Com um clima subúmido a seco, mantém sua economia baseada no plantio de culturas como feijão, milho, fumo, mandioca e amendoim. Possui um relevo Pediplano Sertanejo e Tabuleiros Interioranos. Na sua vegetação, há espécies de Caatinga de Floresta Estacional como também de Floresta Estacional Residual. Segundo o Censo do IBGE 2010, tem uma população de 17.327 pessoas residindo no município. Tem como Índice de Desenvolvimento Econômico valores fixos de 4960.17 e de Índice de Desenvolvimento Social de  4963.33.



Referências

Anuário da SEI. Regiões econômicas do Estado da Bahia. In: Índices de desenvolvimento econômico e social dos municípios Baianos: 1998. Salvador: SEI, 2002. vol. 2.

Secretaria da Cultura. Panorama cultural da Bahia. Superintendência de Estudos econômicos e sociais da Bahia. Salvador: SEI, 2012.

http://www.sei.ba.gov.br/ Acessado em 20 de julho de 2012 às 21:30.

http://www.ibge.gov.br/home/ Acessado em 15 de julho de 2012 às 16:20.

Ubaíra



As culturas mais produzidas por este município são de cacau, banana, mandioca, café e maracujá, devido ao clima subúmido a seco e, em algumas partes, úmido. Distando 252 km de Salvador, numa altitude de 324 metros ao nível do mar, sua população é estimada em 19.750 pessoas (IBGE, 2010). Tem como Índice de Desenvolvimento Econômico valores fixos de 4985,61 e de Índice de Desenvolvimento Social de 4987,61.
 Caracteriza-se ainda por ter uma vegetação de Floresta Estacional Semidecidual e Floresta Ombrófila Densa, assim como um relevo formado de Serras Marginais e Tabuleiros Pré- Litorâneos. Suas coordenadas geográficas correspondem a latitude de -13º 16’ 05” e a longitude de 39º 39’ 46”.
A região era primitivamente habitada pelos índios mongoiós. O desbravamento do território iniciou-se no final do século XVII, quando Domingos de Souza Feio estabeleceu-se em sua sesmaria, formando a fazenda Pindoba. Um genro de Domingos Souza Feio levou a exploração além dos limites de sesmaria e fixou-se no local a que chamou Santa Inês. Em 1824, em virtude da seca que assolou a região, as famílias residentes em Santa Inês abandonaram o arraial e se estabeleceram no lugar Areia, fundando as fazendas Areia de Cima e Areia de Baixo.


Fonte: Google Imagens.
Disponível em: http://blogmarcosfrahm.com

Fonte: Google Imagens.
Disponível em: http://jrblogue.blogspot.com.br/

Em 1841, após as Santas Missões, o frei Antônio Spínola, iniciou a construção das capelas de São Vicente Ferrer, em Areia de Baixo e Santo Antônio, em Areia de Cima. A capela de São Vicente Ferrer foi elevada à freguesia, em 1847, com o nome de São Vicente Ferrer da Areia. Em virtude da decadência da vila de Jiquiriçá, transferiu-se a sede do município para o arraial de São Vicente Ferrer da Areia, em 1868, ficando assim criado o município. Em razão da elevação da vila à cidade, em 1891, simplificou-se o nome para Areia. Em 1943, passou a ser chamada de Ubaíra, significa “mel de paul”, em tupy.



Referências

Anuário da SEI. Regiões econômicas do Estado da Bahia. In: Índices de desenvolvimento econômico e social dos municípios Baianos: 1998. Salvador: SEI, 2002. vol. 2.
Secretaria da Cultura. Panorama cultural da Bahia. Superintendência de Estudos econômicos e sociais da Bahia. Salvador: SEI, 2012.

http://www.sei.ba.gov.br/ Acessado em 20 de julho de 2012 às 21:30.

http://www.ibge.gov.br/home/ Acessado em 15 de julho de 2012 às 16:20.

Itatim



É um Município de clima semiárido, com vegetação composta de Caatinga Arbórea Densa, com palmeiras e, Floresta Estacional Decidual. Possui uma altitude de 260 metros ao nível do mar, representando a latitude de -12º 42’ 43” e a longitude 39º 41’ 53”, distando 213 Km da capital, Salvador. Sua população, segundo IBGE (2010), é de 14.522 pessoas numa extensão territorial de 574.259 Km². Tem como Índice de Desenvolvimento Econômico valores fixos de 4973,24 e de Índice de Desenvolvimento Social de 4991,74. A predominância de seus relevos é o tipo denominado Pediplano Sertanejo.



Fonte: Google Imagens.

Mantém-se economicamente à partir do plantio de feijão, milho, mandioca e sisal ou agave. O município de Itatim que significa em tupy guarani "pedra ponta aguda" por causa de um monte que se destaca, foi desmembrada do município de Santa Terezinha, e se chamava Tanquinho, pois existia um tanque na cidade. No dia 13 de junho de 1989, houve a emancipação política de Itatim através da Lei Estadual 5015. A população de Itatim foi aumentando gradativamente devido a construção da estrada de ferro que passa pelo centro da cidade e que servia para transportar passageiros. Atualmente, a estrada só transporta cargas.


Referências


Anuário da SEI. Regiões econômicas do Estado da Bahia. In: Índices de desenvolvimento econômico e social dos municípios Baianos: 1998. Salvador: SEI, 2002. vol. 2.

Secretaria da Cultura. Panorama cultural da Bahia. Superintendência de Estudos econômicos e sociais da Bahia. Salvador: SEI, 2012.

http://www.sei.ba.gov.br/ Acessado em 20 de julho de 2012 às 21:30.

http://www.ibge.gov.br/home/ Acessado em 15 de julho de 2012 às 16:20.

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Brejões



O município está localizado a 611 metros de altitude, correspondendo a latitude -13º 06’ 16” e longitude 39º 47’ 45”. Segundo o IBGE (2010), sua extensão territorial é de 481.292 Km² e sua população de 14. 282 habitantes. Tem como Índice de Desenvolvimento Econômico valores fixos de 4997,10 e de Índice de Desenvolvimento Social de 4978,25.
 O clima subúmido a seco proporciona o plantio de café, mandioca, sisal ou agave, maracujá e feijão, culturas que ajudam a manter a economia local. Sua vegetação é composta por Caatinga Arbórea Aberta, com palmeiras e Floresta Estacional Decidual. Já o seu relevo é formado de Planalto dos Geraizinhos e Serras Marginais.

Fonte: Google Imagens.

O povoamento do território iniciou-se no final do século XVII, quando Estévão Chaves e João Guerra estabeleceram-se à margem esquerda do rio Brejões, desenvolvendo a cultura do café. A fertilidade do solo atraiu novos colonos que ali se fixaram formando o povoado de Brejões. Em 1880, criou-se o distrito de Brejões subordinado ao município de Amargosa. O nome Brejões surge devido à existência de brejos (pântanos) na região. No decorrer de sua história, Brejões teve seu território desmembrado para formar o município de Nova Itarana, em 1962.


Referências


Anuário da SEI. Regiões econômicas do Estado da Bahia. In: Índices de desenvolvimento econômico e social dos municípios Baianos: 1998. Salvador: SEI, 2002. vol. 2.

Secretaria da Cultura. Panorama cultural da Bahia. Superintendência de Estudos econômicos e sociais da Bahia. Salvador: SEI, 2012.

http://www.sei.ba.gov.br/ Acessado em 20 de julho de 2012 às 21:30.

http://www.ibge.gov.br/home/ Acessado em 15 de julho de 2012 às 16:20.


Mutuípe



Localizada no Vale do Jiquiriçá, a cidade possui uma população de 21.449 (IBGE, 2010) e sua economia baseada em culturas de cacau, mandioca, banana, feijão e milho. Numa altitude de 271 metros, dista 230 km de sua capital, Salvador, em latitude -13º 13’ 43” e longitude 39º 30’ 17”. Tem como Índice de Desenvolvimento Econômico valores fixos de 4996,05 e de Índice de Desenvolvimento Social de 5003,79. Possui clima úmido; vegetação Floresta Estacional Semidecidual e Floresta Ombrófila Densa. Ainda dispõe de Serras Marginais e Tabuleiros Pré - Litorâneos, como relevo. Originou-se de uma aldeia de Índios Cariris, adquirida por Manuel João da Rocha, por volta do ano 1860, essa área passou a ser conhecida por fazenda Mutum, nome dado pela abundância dessa espécie de aves no local.
Fatores decisivos para o desenvolvimento local foram a fertilidade do solo que possibilitou o plantio de culturas de fumo, café e mandioca nas proximidades do rio Jiquiriçá, a cultura da cana-de-açúcar, criação de gado para atender a demanda do Recôncavo açucareiro, e principalmente a chegada da linha férrea em 1905, através dos trilhos da Train Road de Nazaré, no seu avanço para o sudoeste baiano chegando até Jequié.


Fonte: Acervo dos Autores.

A ferrovia possibilitou não só o transporte de pessoas mais também o escoamento da produção cafeeira do vale e a sua integração com as outras localidades e principais centros regionais. No dia 30 de Setembro de 1910 o Governador João Ferreira de Araújo Pinho, através da Lei Número 778 decretou a transferência da sede do Distrito de Paz do Riacho da Cruz para o povoado Mutum.
Com a criação do município de Jiquiriçá, o Distrito de Mutum ficou pertencendo a este Município. Depois de superar algumas dificuldades como a enchente do Rio Jiquiriçá (1914) e o surto epidêmico da varíola (1919) Vila Mutum começou a crescer, através do desenvolvimento da lavoura e do comércio sendo elevada da categoria de Vila do povoado Mutum para a denominação Mutuípe pelo Governador Marques de Gois Calmon, na conformidade da Lei Número 1882, de 26 de julho de 1926. Sua posse jurídica ocorreu em 12 de outubro de 1926.




Referências


Anuário da SEI. Regiões econômicas do Estado da Bahia. In: Índices de desenvolvimento econômico e social dos municípios Baianos: 1998. Salvador: SEI, 2002. vol. 2.

Secretaria da Cultura. Panorama cultural da Bahia. Superintendência de Estudos econômicos e sociais da Bahia. Salvador: SEI, 2012.

http://www.sei.ba.gov.br/ Acessado em 20 de julho de 2012 às 21:30.

http://www.ibge.gov.br/home/ Acessado em 15 de julho de 2012 às 16:20.


Castro Alves



No início do século XVIII, a Sesmaria do Aporá foi desmembrada em duas, uma das quais foi doada a João Evangelista de Castro Tanajura, que veio a ser tempos depois, o avô do poeta Antônio Frederico de Castro Alves (Castro Alves). O donatário em causa, para colonizá-la, procurou pessoas de recursos nos mais diversos lugares distribuindo-lhes terras do seu vasto domínio, com a condição de nelas iniciarem plantações, construírem moradias e currais.
Coube ao Capitão-Mor Antônio Brandão Pereira Marinho Falcão, participando das primeiras destas penetrações estabelecer a construção da casa-sede da Fazenda Curralinho, no local onde se ergueu a cidade, na nascente do Rio Jaguaripe, à margem da Estrada das Boiadas de Minas Gerais para Feira de Santana. Do desbravamento das matas coube investimentos na plantação de cana-de-açúcar, construções de engenhos e da criação de gado. Estabeleceu, assim, o aldeamento que era conhecido como Curralinho, nome que perdurou por bom tempo.
Não foi fácil realizar a sua missão, pois ele teve que suportar grandes combates com os índios Sabujas e Cariris, descendentes dos Tupinambás, que assolavam a povoação nascente e circunvizinhanças. Não há certeza do desaparecimento dos gentios citados, no entanto, sabe-se, por tradição, que o seu último chefe Baitinga dirigiu-se para as matas da zona de Conquista. Muito influiu no progresso do povoamento o fato de ser pouso obrigatório de tropeiros que viajavam de São Félix e de outras localidades do Recôncavo para as Minas do Rio das Contas e adjacências e Estado de Minas Gerais.
A capela existente na fazenda foi criada, pela Resolução provincial nº 1334 de 28 de junho de 1873, depois elevada à condição de freguesia, sob a invocação de Nossa Senhora da Conceição de Curralinho. Pela Lei provincial de nº 1987, de 26 de junho de 1880 foi o Arraial de Nossa Senhora de Curralinho elevado à categoria de Vila. Essa mesma lei, assinada pelo Bel Antônio de Araújo Aragão Bulcão, criou o Município de Curralinho, desmembrado de Cachoeira, e instalado na mesma data. A sede do município obteve foros de cidade em virtude da Lei nº 88 de 22 de junho de 1895.


Vista panorâmica da cidade




Distando 180 km de Salvador, o município ocupa uma extensão territorial de 762.981 km2 em latitude -12º 45’ 56” e longitude 39º 25’ 42” a 278 metros ao nível do mar. Em clima semiárido, subúmido a seco sua vegetação é classificada como floresta estacional e floresta estacional decidual. A presença de diatixitos, gnaisses charnockiticos e granitoides favoreceram a formação de relevos característicos de Pediplano sertanejo, tabuleiros interioranos e pré-litorâneos. Em suas plantações predominam o cultivo de mandioca, feijão, milho, laranja e amendoim. O IDE fica no rank 115, com valor calculado em 5006.01 em 2010 e o IDS fica na posição 153 do rank com o valor 5006.7 no mesmo período.



Referências


Anuário da SEI. Regiões econômicas do Estado da Bahia. In: Índices de desenvolvimento econômico e social dos municípios Baianos: 1998. Salvador: SEI, 2002. vol. 2.

Secretaria da Cultura. Panorama cultural da Bahia. Superintendência de Estudos econômicos e sociais da Bahia. Salvador: SEI, 2012.

http://www.sei.ba.gov.br/ Acessado em 20 de julho de 2012 às 21:30.

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Laje



Segundo alguns antigos moradores da região, por volta de 1850, uma enchente que desviou o curso do Rio Jiquiriçá provocou total destruição de um pequeno povoado que já existia na sua margem direita. Os moradores do local reuniram-se e construíram uma capela sob a invocação de Nossa Senhora das Dores dando início, assim a um novo povoado, na margem esquerda do rio, um pouco mais abaixo da cachoeira do Estouro.
Em virtude da existência de enormes lajedos nas proximidades, o povoado foi  denominado de Nova Laje. A povoação progrediu com a chegada dos trilhos da Estrada de Ferro de Nazaré, em 1901, ampliando-se bastante o número de habitações em torno da Estação Ferroviária ali edificada. Laje foi elevada à categoria de município, pela Lei Estadual n.º 595, de 20 de julho de 1905, desmembrado de Aratuípe. Sediada na antiga povoação de Nova Laje, constituído do distrito sede. Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído do distrito sede. Pelo Decreto Estadual n.º 8.296, de 07 de fevereiro de 1933, foram criados os distritos de Capão e Engenheiro Pontes e anexados ao município de Laje. Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído de três distritos: Laje, Capão e Engenheiro Pontes.







Localizada nas latitudes -13º 10’ 56” e longitude 39º 25’ 30” com altitude de 190 metros ao nível do mar, numa distância de 217 km de Salvador, possui uma faixa territorial que compreende 498.089 km2. Em clima semiárido, subúmido a seco úmido sua vegetação é basicamente composta de espécies com características de Floresta Ombrófila densa com resquícios de Mata Atlântica. A geologia compreende rochas intermediárias básicas, depósitos eluvionares e coluvionares, gnaisses granulíticos e granitóides. O relevo é característico de tabuleiros pré-litorâneos e interioranos, essas feições de relevos somados as condições climáticas favorecem o cultivo de cacau, banana, milho e maracujá que representam a cultura agrícola do município.  Com IDE na faixa de 4984.65 ocupa o rank 231, no Índice Social fica no rank 275 com valores fixos em 4974.83.




Referências


Anuário da SEI. Regiões econômicas do Estado da Bahia. In: Índices de desenvolvimento econômico e social dos municípios Baianos: 1998. Salvador: SEI, 2002. vol. 2.

Secretaria da Cultura. Panorama cultural da Bahia. Superintendência de Estudos econômicos e sociais da Bahia. Salvador: SEI, 2012.

http://www.sei.ba.gov.br/ Acessado em 20 de julho de 2012 às 21:30.

http://www.ibge.gov.br/home/ Acessado em 15 de julho de 2012 às 16:20.